“Eu sou a fonte da vida. Do meu corpo nasce a terra. Na minha boca floresce a palavra que será. Eu sou aquele que disse: “Os homens serão unidos se a terra deles nascida for pouso a qualquer cansaço”. Eu odeio os que se amontoam. Eu dei aos esquecidos que não provam desse vinho, o hino das multidões. É deles que nasce a terra. E são a fonte da morte. Força, amor, trabalho e paz. E se o amor se desperdiçar, e se a força esmorecer, e se o trabalho parar e a paz for gozo de poucos. Eu sou aquele que disse: “Eu sou a fonte da vida”. Não conte o segredo aos grandes e sempre renascerá força, amor, trabalho e paz”.
Não tomo café, mas o Mario de Andrade curtia altos.