Arquivo para setembro, 2013

Café – Uma fonte de vida

Posted in idéia não tem dono on 14 de setembro de 2013 by mari messias

“Eu sou a fonte da vida. Do meu corpo nasce a terra. Na minha boca floresce a palavra que será. Eu sou aquele que disse: “Os homens serão unidos se a terra deles nascida for pouso a qualquer cansaço”. Eu odeio os que se amontoam. Eu dei aos esquecidos que não provam desse vinho, o hino das multidões. É deles que nasce a terra. E são a fonte da morte. Força, amor, trabalho e paz. E se o amor se desperdiçar, e se a força esmorecer, e se o trabalho parar e a paz for gozo de poucos. Eu sou aquele que disse: “Eu sou a fonte da vida”. Não conte o segredo aos grandes e sempre renascerá força, amor, trabalho e paz”.

Não tomo café, mas o Mario de Andrade curtia altos.

I Sing the Body Electric (1)

Posted in idéia não tem dono on 6 de setembro de 2013 by mari messias
I sing the body electric,
The armies of those I love engirth me and I engirth them,
They will not let me off till I go with them, respond to them,
And discorrupt them, and charge them full with the charge of the soul.
Was it doubted that those who corrupt their own bodies conceal themselves?
And if those who defile the living are as bad as they who defile the dead?
And if the body does not do fully as much as the soul?
And if the body were not the soul, what is the soul?
Walt Whitman
(tradução do Ivo Barroso)

Eu canto o corpo elétrico.
As legiões daqueles a quem amo me envolvem e são por mim envolvidas,
Pois não me largarão enquanto eu não for com eles e atendê-los,
E purificá-los e vigorizá-los inteiramente com o vigor da alma.
Há quem duvide de que todo aquele que perverte o corpo
esconde a si mesmo?
E de que todo aquele que profana os vivos seja tão perverso quanto quem profana os mortos?
E se o corpo não valer tanto quanto a alma?
E se o corpo não for a alma, o que será a alma?

XVII

Posted in idéia não tem dono on 6 de setembro de 2013 by mari messias

Lady, i will touch you with my mind.
Touch you and touch and touch
until you give
me suddenly a smile,shyly obscene

(lady i will
touch you with my mind.)Touch
you,that is all,

lightly and you utterly will become
with infinite care

the poem which i do not write.

 

E. E. Cummings