Pornografia

Estou pra postar isso tem tempo, mas estava em labuta alucinada e em mudanças e em loucurinhas e não deu tempo. Agora, duas da manhã, pós labuta demenciada e tendo lido promessas de Susan Miller para um mês milagroso (com direito a piadinhas 80s) me sinto obrigada a fazer logo antes que eu perca o momento forévis (posso ficar muito ocupada multiplicando pães).

Portanto, mais Palha, ie, Camille-o-Bloom-é-meu-paizinho:

“A imaginação não pode e não deve ser policiada. A pornografia mostra-nos o coração da natureza daimônica, aquelas forças eternas em ação por baixo e além da convenção social. Não se pode separar a pornografia da arte; as duas interpenetram-se, muito mais do que tem admitido a crítica humanista. Geoffrey Hartman diz com razão: ‘A grande arte é sempre ladeada por suas irmãs escuras, a blasfêmia e a pornografia’.”

Até aí ok, todos concordamos. Mas logo em seguida ela diz:

“O próprio Hamlet, obra fundamental do Ocidente, está repleto de lascívia.”

E Ofélia chora ao som de “Com todos menos comigo”.

3 Respostas to “Pornografia”

  1. A sorte da Camille é que o Bloom já morreu. Só assim ela pôde escrever tais VERDADES…

  2. Se por morrer tu quer dizer ser o paizinho, daí concordamos. hshshshshs

  3. FAZ MAIS UMA VEZ COMIGO, UOU UOU UOU
    SÓ MAIS UMA VEZ COMIGO

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