Hino Homérico XXVIII
Palas Atena, ilustre deusa começo a cantar,
a de olhos brilhantes, de muitos conselhos, de inexorável coração,
virgem temível, protetora de cidades, poderosa
Tritônia, a quem o próprio Zeus, próvido, gerou sozinho
da sacra cabeça, a portar áureas guerreiras armas,
e brilhantes. A todos os deuses veneração tomou,
que a viram diante de Zeus, que porta a égide,
saltar-lhe da imortal cabeça vibrando a lança aguda.
O próprio Olimpo tremeu sob o ímpeto grave da Olhos-brilhantes,
a terra em torno ressoou e o oceano em purpúreas ondas agitado
conturbou-se e súbito o mar salino estancou. Deteve
por longo tempo o preclaro filho de Hiperião
os celerípedes corcéis, até que, menina, as armas despiu
divinas dos ombros imortais
Palas Atena e riu Zeus próvido.
E, salve, filha de Júpiter, o que porta a égide,
de ti eu me lembrarei em outra canção.
(Tradução de João Angelo Oliva Neto)
(indiscutível: Athena, a de olhos brilhantes, a temível, tem a melhor adjetivação possível <3. não sei por qual motivo não fazemos isso, mas deveríamos nos referir uns aos outros assim: adjetivo&genealogia)
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