Arizona Dream
Qual a coisa dessas pessoas com peixes que voam? Não, sério mesmo. Eu não entendo. É poesia, é melancolia, é magia, que porra é essa?
Pra mim é só uma porra de um peixe nadando no céu. Não tem graça. Não mesmo.
Bom, vou contar pra vocês. Tudo começou muito bem. Eu adoro sextas-feiras solitárias vendo filmes que baixei e me dediquei a querer ver a semana inteira. No meu caso atual, tanto mais. Tenho ca filmes que baixei nos últimos meses e ainda não vi e hoje estava com vontades específicas. Daí que o DVD que queria ver deu pau e tive que me contentar com o que não queria.
E entre milhões de filmes que, nesta bela noite de lua cheia, eu não veria nem decepando dois dedos do pé com facão, fiquei com um que eu ignorava por completo. A única coisa que sabia desse filme era um monte de gente dizendo: Mari, tu vai curtir.
Quando comecei a ver e notei que era com Globais americanos já fiquei odiada. Mas continuei porque carrego n’alma persistência maior que a de Yeats.
E o filme tem, mesmo, coisas legais. Tem o escroto do Vincent Gatto fazendo o único personagem digno e cenas divertidas, na primeira metade. Depois disso, é tiro no cu, mermão. Sem mentira. Um mar de gastura com shtyle e bom gosto musical. Parece. Ok. Deixassim.
E (e nem vou comentar a idéia deturpada que os viventes tem de mim, NORMAL), outra coisa que notei é que podemos dar para este filme o título de PAIZINHO DO BIG FISH fáceu.
Adiante, o filme começa com narrador em off e eu em affe. A moralzinha do filme: O SONHO. Conhecemos mané pelo seu sonho. Daí já me ferraste, amigo. Eu, a vilipendiada pelos deuses, que só voltei a dormir direito nas últimas semanas, não posso dizer que tenho sonho fixo. Não mesmo.
Posso dizer que meus sonhos pendem mais pro gosto duvidoso, entretanto. Desde que sonhei com o Esquadrão Classe A, no colégio. Demônio sempre aparece, desde criança, também. Mas raramente são pesadelos. Aquele de estar nu? Nunca tive. Os que narrei no blog passam por divindades olímpicas, tarot e sereias de filmes japonês, enfim. Tem de tudo um pouco. Não sei o que isso diria sobre minha pessoa segundo o narrador em affe, mas que se foda.
(próximo passo: ver os filmes sem americanos. se eles chegarem algum dia. esperemos que sim. talvez seja fedentina de americano, mermo)
15 de novembro de 2008 às 02:20
Tu vai EJACULAR PELO UMBIGO quando assistir os filmes de CIGANO.
Aposto DÉRREAL.
15 de novembro de 2008 às 02:26
esperasse
por enquanto fiquei no ERA ESO, HERMANO?
umas minas histéricas do caralho, um mané, um personagem massa E O PORRA DO PEIXE ODIOSO
15 de novembro de 2008 às 05:00
ah, eu curto o JERRY LEWIS
15 de novembro de 2008 às 15:17
no clássico personagem que se ganha pelo conjunto da obra?
*ugh*
15 de novembro de 2008 às 21:04
Acho um filme 7.5, com bons momentos e uns dois personagens ótimos.
Dá pra assistir FELIZÃO.
15 de novembro de 2008 às 22:37
4
15 de novembro de 2008 às 22:54
aff. o problema deve ser com você, M. só pode =P
AD tem duas das cenas mais hilárias de todos os tempos (ambas protagonizadas pelo Gallo. impagável). sério que quase enfartei quando assisti pela primeira vez. e, depois dessas cenas, ainda tem uma fala dele que também é memorável:
“How would I die when I’m 35? How would I die? I’ll tell you how I’d die. I’d take off all my clothes and I’d get into a bathtub filled with ice-cold vodka. I’d have a TV in the room with me and I’d be watching “North by Northwest.” And just when the scene comes with the airplane I’d pull the TV in the bathtub and I’d shock myself! I hate that film.”
e cê tem que partir pros demais filmes do gajo, mesmo. eu acho ‘Black Cat, White Cat’ um dos melhores.
15 de novembro de 2008 às 22:56
8.5
15 de novembro de 2008 às 22:57
confirma o afirma acima: vincent, unico personagem bom do filme. aguardo os outros torrents para maiores opiniães
hahahahaha
17 de novembro de 2008 às 09:30
veja Machine Girl então
17 de novembro de 2008 às 12:40
vou baixar, se for ruim leva safanão
hahahahaha
18 de novembro de 2008 às 12:48
qual é o nome do filme mesmo?
18 de novembro de 2008 às 14:10
hoje eu me lembrei do meu sonho. normalmente não lembro. eu via um cara de chapéu, identificava ele com um flashback em preto e branco, era o cara da armação ilimitada, só que velho e gordo. daí eu ficava aporrinhando o tal do andré de biase para sair na porrada meishmou!!! depois da troca de socos eu me acordei cansado. redícolo esse meu sonho, véi.
18 de novembro de 2008 às 14:58
maria: nome ta no título, Arizona Dream, do Kusturica.
fred: e esse nem é o que bate na espousa, né?